Nebulosa da Tarântula
(Fonte: Wikipedia) A Nebulosa da Tarântula é uma das mais conhecidas nebulosas. Conhecida também como 30 Doradus ou NGC 2070, a Nebulosa da Tarântula é um berçário de estrelas da galáxia Grande Nuvem de Magalhães (um galáxia irregular satélite da Via Láctea), localizada na constelação de Dorado. Ela foi inicialmente considerada uma estrela, mas em 1751 Nicolas Louis de Lacaille identificou-a como uma nebulosa. Está a uma distância de 160 mil anos-luz da Terra.
A Nebulosa da Tarântula é a maior e mais massiva região de formação estelar do Grupo Local de galáxias, com um diâmetro de cerca de 650 anos-luz. Apesar de ter uma magnitude aparente de 8, é um objeto extremamente luminoso, e, se estivesse tão perto da Terra como a Nebulosa de Órion, cobriria uma área de 60 luas cheias no céu e seu brilho seria suficiente para causar sombras! Em seu centro, está localizado o aglomerado estelar R136, que produz grande parte da energia que torna a nebulosa visível. R136 é um jovem aglomerado (idade de 1-2 milhão de anos) de estrelas extremamente quentes e luminosas, a maioria da classe espectral O3. A massa estimada do aglomerado é de 450 mil massas solares, sugerindo que ele se torna um aglomerado globular no futuro.
Além de R136, a Nebulosa da Tarântula contém um aglomerado estelar mais velho, catalogado como Hodge 301, com uma idade de 20-25 milhões de anos. Estima-se que pelo menos 40 estrelas desse aglomerado já explodiram em supernovas, o que provavelmente é a causa de movimentos violentos de gás e emissões de raios X na região do aglomerado.
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